quarta-feira, 15 de março de 2017

PRÓSTATA X CHURRASCO


A contribuição das substâncias cancerígenas

A inflamação e a oxidação são dois dos numerosos processos naturais no nosso corpo, no entanto se forem descontrolados, podem ter uma grande influência no desenvolvimento de doença cancerosa na próstata. Infelizmente, ainda existem substâncias externas que também ajudam o desenvolvimento de carcinomas – mas os seus efeitos podem ser contrariados pelos hábitos de uma dalimentação saudável.

Uma substância cancerígena é um químico que causa, directa ou indirectamente, o aparecimento de formas mais agressivas de carcinomas. Centenas de químicos têm sido associados a mudanças celulares que levam a desenvolvimento de carcinomas e centenas mais têm sido implicados em processos que provavelmente poderão estar envolvidos no mesmo. 

Na sociedade industrial de hoje, é difícil evitar a exposição a estas substâncias carcinogénicas. Manter uma dieta saudável é a maneira de diminuir a exposição a estas substâncias, que contribuem para o desenvolvimento de cancro.

Por exemplo, cozinhar demasiado qualquer tipo de carne a temperaturas muito altas, como o churrasco, produz um conjunto de substâncias cancerígenas designadas aminas heterocíclicas, uma das quais, conhecida como PhIP, têm sido demonstrada como causa do adenocarcinoma na próstata em estudos feitos em animais. Além disso, qualquer tipo de carne grelhada em carvão, com pele intacta, produz outro conjunto de substâncias cancerígenas chamadas hidrocarbonetos policíclicos aromáticos.

Os efeitos prejudiciais destes dois tipos de carcinogénicos (aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos) são bem conhecidos – quando as folhas do tabaco são queimadas em cigarros, são produzidas aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, que são inaladas e contribuem directamente no desenvolvimento de cancro no pulmão. Notavelmente, ao comer carnes sobre cozinhadas ou grelhadas em carvão, uma pessoa consome uma quantidade de carcinogénicos (na forma de PhIPs) equivalente a fumar o pacote e meio de cigarros por dia.

Resultados de investigações laboratoriais têm sugerido que a ingestão destas substâncias cancerígenas presentes em alimentos carbonizados desencadeia mutações no DNA da célula prostática e leva à resposta inflamatória crónica da próstata. Esta combinação entre mutações e inflamação aparenta ser a chave para o desenvolvimento do adenocarcinoma na próstata.

O PhiP tem a mesma capacidade mutante que fumo cigarro, mas esta substância cancerígena acumula-se apenas na próstata; esta descoberta desencadeou uma data de novos estudos sobre a maneira mais saudável de como cozinhar carnes, com o intuito de proteger a próstata de acumular carcinogénicos ao longo de uma vida.

Mudando para fontes alternativas de proteína, que não estão inclinadas a formar substâncias cancerígenas quando cozinhadas,  é um importante primeiro passo em minimizar o dano causado por sobre cozedura ou por churrasco. 

Também, usando métodos alternativos para cozinhar carne pode diminuir dramaticamente a quantidade de substâncias cancerígenas produzidas: escolha estufar ou cozer em vez do churrasco ou das frituras na frigideira; marine a carne e vire frequentemente a carne para evitar a sobrecozedura. 
Finalmente, aumente o seu consumo de vegetais crucíferos, os quais têm propriedade únicas que permitem o efeito “esponja” dos carcinogénicos ou, ainda, que permitem contrariar o dano causado por estes carcinogénicos.

Exemplos de vegetais crucíferos:
  • Brócolis ou Brócolos; 
  • Rúcula;
  • Couve de Bruxelas;
  • Couve-flor;
  • Repolho;
  • Couve chinesa;
  • Couve-galega;
  • Rabanete;
  • Agrião;
  • Folhas de mostarda;
  • Bok choy (Repolho da China);
  • Nabo.
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